04B: Parque Maldito

Kyoto Mensagens : 155 Data de inscrição : 25/04/2010

Parque Maldito

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Seguindo por um dos caminhos da Praça Central, chega-se a esse lugar desolado, uma coloração acinzentada está por toda a parte, como uma espécie de névoa cinza. Mais adiante, avista-se um grande e imponente castelo.

Kyoto Mensagens : 85 Data de inscrição : 01/05/2010

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O tão imponente Juíz da Morte tentava se manter em um rítimo constante, ainda ferido. Seu instinto de sobrevivência o guiava para um destino ainda que incerto, e extremidades e perigos a sua volta o rondavam, mas toda aquela presença insana e violenta já era o suficiente para mostrar quem estava por ali; o Kyoto de Wyvern.

Radamanthys apenas seguia seu eixo ao norte, tentando de fato chegar ao suposto Castelo das Trevas. Mesmo com inúmeras dores, dúvidas e pensamentos, o Kyoto tentava se manter mais forte do que nunca para o que ainda estava por vir, o que de fato, não seria pouca coisa. Mais do que se manter vivo, manter-se intacto de honra era sua prioridade! Seus ideais, seu legado, seus princípios, por mínimos e piores que fossem, deveriam ser mantidos, a qualquer custo! E isso, Radamanthys sabia bem.

Agora, o Juíz se encontrava em uma espécie de Parque, ao certo ele não podia vê-lo muito bem, mas a presença cada vez mais fria e tenebrosa do próprio parque poderia anunciar ao Juíz o local onde ele pisava. O Kyoto manteria sua atenção ao máximo, mas no momento evitaria lutas para não cansar mas ainda seu corpo, tentaria manter seu caminho, por enquanto discreto, até o seu principal objetivo, o Castelo das Trevas.

Não poderia perder tempo, sabendo que Aphobis estava se esforçando ao máximo para ganhar esse tempo. Radamanthys não deixaria que os esforços de seus aliados fossem em vão. Ele honraria o nome do exército do Inferno, o nome de Hades, o seu próprio nome.
E os perigos que viessem, os inimigos que viessem, um à um, um à todos, seriam derrotados. Pois para Radamanthys, um objetivo selecionado, era um objetivo a ser alcançado, não importasse os caminhos, dores, escolhas ou sacrifícios que tivessem de ser feitos, seriam sim, feitos; sem medo algum.

Assunto: Re: 04B: Parque Maldito Qua Set 29, 2010 7:24 am

Radamantys caminhava atento ao parque maldito, seus ferimentos apertavam dificultando o caminho até o castelo das trevas, sua visão parecia reagir positivamente depois dos danos permitindo ao Kyoto ter uma visão meio embaçada de tudo a sua volta. Mas o resoluto Kyoto não se queixava e mantinha o foco no seu objetivo e isso o motivava a caminhar e caminhar sem parar.

As árvores mortas e a grama enegrecida davam uma tenebrosidade preocupante na medida quem ele avançava. A primeira vista parecia que o parque era pequeno, mas Wyvern caminhava e parecia não vencer o local e muito menos sentia que estava próximo ao castelo. Ele começa a achar estranha aquela sensação de estar parado no mesmo local.

O que iria fazer o Kyoto diante de uma situação estranha como aquela?

Kyoto Mensagens : 85 Data de inscrição : 01/05/2010

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O corpo robusto daquele Kyoto caminhava de forma cada vez mais imponente por entre aquele tenebroso e mórbido lugar. Nada parecia abater Radamanthys, que lentamente ia recuperando suas forças vitais; como sua visão.

Porém, um novo perigo surgia, isso era notável. Parecia que o Kyoto andava em círculos e não saía do lugar. Que previsível. Alguém realmente esperava prender um Espectro do nível de um Kyoto em uma armadilha tão nula? Uma ilusão? Esse era o palpite de Radamanthys, uma ilusão. Afinal, essas eram bem comuns por seres artilosos e ao mesmo tempo fracos, que costumam tentar evitar um combate frente a frente, eliminando primeiro seus inimigos de forma psicológica. Aquilo era um tanto que ridículo ao ver de um ser tão insano e brutal como Radamanthys, mas isso pouco importava no momento.

O que importava é que Radamanthys precisava logo sair daquela ilusão, caso ele realmente estivesse em uma. Era fácil detectar se você estava preso uma ilusão; o real problema era sair, mais Radamanthys iria por partes.
O primeiro passo, seria marcar três símbolos em árvores subsequêntes. Na primeira, um X; na segunda, um círculo ( O ); e na terceira, uma cruz.
Aquilo identificaria por onde Radamanthys passou, e se passaria por ali denovo. Após o tempo passado e o chão percorrido, Radamanthys descobriria se realmente estava preso em uma ilusão.

Para isso, o Kyoto deveria contar com a sua visão, percepção e atenção, por mais que as mesmas ainda estivessem cansadas e um pouco fadigadas, elas estavam se recuperando gradativamente, e querendo ou não... Radamanthys teria que depositar suas confianças nelas, e em suas próprias habilidades.

Assunto: Re: 04B: Parque Maldito Seg Out 11, 2010 5:23 am

A visão de Radamantys ainda estava turva e seu corpo mantinha o mesmo “peso” e fatiga de antes, mas isso não foi dificuldade para que o Kyoto pensasse corretamente para confirmar que estava em uma ilusão.

Ele marca três árvores com símbolos diferentes e continua sua caminhada em busca do castelo bem mais a frente, teoricamente. Mas sua pouca visão foi o suficiente para rever as mesmas árvores marcadas de outrora.

Sua mente desanuvia em relação a ilusão e o local muda de aparência para um terreno árido e quente, as árvores estavam secas, vários animais e pessoas mortas cobriam boa parte do chão, ele estava em um ambiente que retratava a morte dentro da ilusão. Um Kyoto experiente sabe que para entrar tão facilmente nesses ambientes, é preciso ter um “facilitador” ou algo que represente a morte, e seja dotada de alguma importância. Talvez isso o levaria para o plano onde se encontrava o castelo que ele se cansava de procurar.

Radamantys teria algo escondido na manga para sair daquele local?

Kyoto Mensagens : 85 Data de inscrição : 01/05/2010

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Parecia que novamente, aquele Juíz havia acertado. Não era sorte, era simplesmente experiência. O problema, é que agora Radamanthys estava exatamente na situação que ele não esperava estar; em uma ilusão. Identificar uma ilusão é relativamente fácil, o problema é sair dela. Existem várias formas de sair de uma ilusão, mas é tudo dependente da força da ilusão. E a julgar pela situação atual, aquela com certeza era uma ilusão avançada, ou talvez uma simples.

Na verdade era tudo meio incerto. Radamanthys estava começando a sentir, que não sabia onde pisava, cada passo que ele dava era mais duvidoso, e que apenas um desses passos fossem em falso, já seria o fim. Porém, ele teria de arriscar.

Enquanto a paisagem mudava novamente, Radamanthys percebia do que tudo se tratava, e assim traçava rapidamente uma estratégia, brilhante!
Toda ilusão é feita a base da mente. Se a ilusão preenche ou supera a mente do alvo desejado, a ilusão é bem sucedida. Se a mente do alvo se esvazia ou supera a ilusão ( Superar não é identificar ) a mesma é quebrada. Radamanthys notava ali que o suposto ser que fazia aquela ilusão, já havia percebido que Radamanthys sabia que estava em uma ilusão, por isso... O mesmo tentava fortíficá-la.

Pobre tolo, havia tentando capturar em uma ilusão, logo Radamanthys. Talvez, ele pensasse que pelo mesmo ser o Kyoto mais bruto, também fosse o mais despreparado mentalmente, este foi seu erro. Por algum tempo, Radamanthys tentou ao máximo se manter em um ponto de concentração, esvaziar a sua mente e premeditar. O ato da premeditação que fortalecia a mente mais do que nunca. E aquela mente realmente, se fortificada, era brutal. Uma mente repleta de tanta insanidade, tantos momentos, presenças, sentimentos, tudo tão misturado e ao mesmo tempo tão perplexo, era um mar de calamidade dentro da cabeça de um homem. Entrar na mente daquele ser, era um suicídio mental, e aquele suposto inimigo veria isso.

Após o tempo de premeditação, com a mente esvaziada, Radamanthys a fortificaria em um ato só, e liberaria todo o seu poder físico e mental afim de quebrar por completo aquela ilusão. Liberando seu 7º sentido, ao limiar do 8º, o Juíz forçava seu corpo e sua mente em uma explosão cósmica massiva gigantesca, com proporções brutais em relação aos demais espectros. De longe, aquele Kyoto possuía não só uma força física, como também cósmica avassaladora! Por mais avançada que fosse aquela ilusão, não suportaria a carga total de poder liberada por Radamanthys.

E além disso, o Juíz da morte não apenas esvaziou sua mente, ele a esvaziou, concentrou e liberou tudo de uma vez, em uma carga insana de momentos, lembranças e tudo que houvesse de ruim para fora! Não só a ilusão não suportaria tanta carga, como também o ser ou o algo que estava projetando aquela ilusão. O erro dele, foi ter tentado projetar logo na mente mais perplexa e insana de todos os espectros, de todos os Kyotos, de todo o inferno; A mente do Kyoto de Wyvern. A mente de Radamanthys.

Técnicas Usadas:

I:
Citação:
Habilidade: Mentalismo

Descrição: Com todo o tempo vivido no submundo, resistindo a tentações sub-humanas, e presenciando coisas nas quais a maioria dos seres jamais imaginaria, Radamanthys teve a sua mente tão sobrecarregada, que talvez por isso recebesse uma mente tão insana. Essa habilidade, nada mais conta do que a mais útil de suas características como Juiz da Morte. E também demonstra o porque da mente do Kyoto ser tão carregada por inúmeras coisas; Por ondas massivas de lembranças, acontecimentos e etc derivam e circulam entre o subconsciente de Radamanthys, algo que não o atormenta, mas na verdade o preenchem.
Então, essa grande característica, é a capacidade para julgar os seres designados a Radamanthys. Bastaria uma simples olhada e um pouco de concentração, para que Radamanthys adentrasse no subconsciente da sua vítima, e assim conseguisse captar todos os atuais sentimentos, lembranças e acontecimentos de ruim por toda a vida de seu oponente, companheiro ou qualquer ser, para que assim pudesse dá-lo o julgamento final. Tornando assim, essa a característica principal de julgamento de Radamanthys. Talvez, para uma outra pessoa ou ser, essa habilidade fosse extremamente poderosa. O Acúmulo de tantos fatos de uma vez só, em uma mente só, poderia causar sérios estragos a tal ser. Porém, não só como um Juiz da Morte, Radamanthys tem um lado psicológico um tanto fortificado insanamente, dando a grande habilidade de não sofrer nenhum fator prejudicial após ou antes de usar essa habilidade, tornando-a bem comum para o Kyoto de Wyvern.

Assunto: Re: 04B: Parque Maldito Qui Out 14, 2010 11:21 am

A sensação de ficar preso em uma ilusão era algo aterrador, era o mesmo de se sentir de mãos atadas diante de tudo que se passa a sua frente. Radamantys estava ciente do problema que se encontrava e da parcela de poder daquela ilusão.

Apesar de ainda se encontrar meio cego, essa eventualidade foi importante quando Wyvern buscou o cosmo máximo para sair daquela ilusão. A falta de visão somada com a mente perturbada o fez “ver” um pouco além da ilusão que estava preso.

O Kyoto sentia caminhar sobre o nada e se encontrava muito mais próximo do castelo do que imaginava, a sensação de vazio e tristeza era inebriante causando uma sensação quase desesperadora de sair daquele local.

Era uma questão de tempo para encontrar a saída dali durante o tempo que procurava. Ele não andava mais em círculos e sentia cada vez mais perto do castelo a cada passo que dava até se “chocar” com uma espécie de porta transparente, Radamantys deduziu se tratar de algo pregado pela sua visão comprometida, mas constatou ser uma porta pois ela tinha uma espécie de fenda brilhosa que lembrava um crânio.

Wyvern não esconde uma leve satisfação ao sentir bem ao longe o cosmo de Garuda, pela agressividade e intensidade, ele estava em um combate empolgante.

Wyvern percebe que a ilusão é poderosa, mas ele encontra as informações necessárias, qual seria o próximo passo do Kyoto?

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